quarta-feira, 7 de maio de 2014
Revista Arquitetura e Construção
A Ouro Velho está na capa da Revista Arquitetura e Construção,
edição de Abril de 2014.
Alem disso, fomos contemplados com mais 08 páginas internas
especificando um projeto que realizamos no interior de São Paulo.
sexta-feira, 28 de março de 2014
Madeira de demolição: como usar? De onde vem? Como manter?
O sucesso da madeira de demolição está na qualidade e no apelo ecológico do reúso. Se ainda restam dúvidas sobre o material, confira as respostas aqui
Por Deborah Apsan (visual) e Giuliana Capello (texto)
Já sabemos: madeira legal é aquela que tem, no mínimo, o Documento de Origem Florestal (DOF), emitido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O atestado dá ao consumidor a garantia de que o produto não resulta do corte descontrolado de árvores. Nos últimos anos, com o crescimento da procura por materiais de baixo impacto ambiental, surgiram selos que oferecem mais pistas sobre o caminho dessa matéria-prima até nossa casa. Mas e no caso das peças de demolição? Como saber de onde vieram? “A procedência é duvidosa, pois não existe um sistema de certificação para elas. O Ibama não exige qualquer tipo de cadastro”, afirma Marcio Nahuz, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT). Por isso, como ele indica, deve-se escolher um fornecedor sério, com boa reputação. Nesse sentido, algumas informações prévias importam: o IPT considera madeira de demolição aquela que compôs a estrutura de algum edifício (servindo de viga, caibro, ripa ou assoalho) que tenha sido simplesmente desmontada. Grande parte dessas situações ocorre hoje no Sul do Brasil. “Muitas casas e galpões de antigas fazendas de café no Paraná e em Santa Catarina estão sendo derrubadas para dar lugar ao plantio de álcool e soja”, conta Marcílio Marques, diretor comercial da Vitrine, loja que incluiu a peroba e a canela (as mais comuns) em seu catálogo. “Até a década de 60, usavam-se menos espécies na construção civil, o que explica a pouca variedade hoje”, complementa Marcio Nahuz, somando ao seleto grupo o ipê e a aroeira. E quanto à autenticidade? “Um jeito de checá-la: pedir à fábrica para visitar o estoque e observar o estado original das tábuas. Elas chegam com pregos, vestígios de tinta e marcas”, sugere Sérgio Fuzaro, proprietário da Ouro Velho, uma das pioneiras na comercialização. Questionar a procedência e pedir documentos (fotos e atestados da demolidora, entre outros) também ajudam. “Vale ainda confirmar se a marca permite ao cliente acompanhar algumas etapas de transformação do material”, completa Sérgio. Isso evitaria o engano de adquirir exemplares trabalhados para parecerem antigos. Empresas interessadas em aumentar a credibilidade e conquistar um diferencial nesse mercado podem recorrer à certificação voluntária do Conselho de Manejo Florestal (FSC). “Quem já tem o selo ou trabalha exclusivamente com madeira de demolição passa por uma auditoria e inclui uma certificação específica para materiais recuperados, mais comum entre as indústrias de papel e papelão”, afirma Guilherme Stucchi, do Imafora, uma das principais certificadoras do país. Com o aumento da demanda e a redução dos estoques, o consumidor já sente a alta nos preços. “Essa matéria-prima dá trabalho, pois precisa ser beneficiada até virar tábuas com largura e espessura padronizadas, além de ser de ótima qualidade e naturalmente resistente a cupins e brocas”, justifica Jessé Lopes, gerente da Aroeira. Para reduzir o desperdício, muitas empresas vendem as réguas em larguras variadas. “Dá um efeito ainda mais rústico e interessante”, afirma a arquiteta Marta Sá Oliveira.Vire a página e leia mais opiniões e recomendações de quem entende do assunto.
Quanto tempo em média dura a madeira de demolição?
“É difícil dizer porque são peças de excelente qualidade e naturalmente longevas – desde que não sofram condições extremas, como a exposição ao fogo ou a um regime de molha e seca”, avalia Marcio Nahuz. A idade avançada traz ainda outra vantagem, além da beleza de veios e ranhuras. “Elas trabalham menos do que os exemplares novos depois de instalados, reduzindo problemas como rachaduras”, garante.
Como fazer a manutenção da madeira de demolição?
“Para a madeira não apodrecer, é essencial protegê-la da umidade”, sentencia Marcio Nahuz. Há diversos tipos de ceras e vernizes. A escolha depende do local da instalação e do resultado estético pretendido (natural, fosco ou brilhante). “No piso do estar, pode-se passar só cer ade carnaúba. Mas áreas externas pedem resina com filtro solar”, recomenda Sérgio Fuzaro. Nem pense naquele pano molhado! Evite qualquer contato com a água. “Depois de varrer ou aspirar o pó, use pano levemente úmido, quase seco. A sujeira ou alguma mancha pontual saem com palha de aço, recurso que funciona muito bem nessas situações”, ensina Sérgio Fuzaro. De tempos em tempos, sempre na superfície já limpa, aplique cera ou verniz seguindo a indicação do fornecedor.
Posso usar madeira de demolição na casa toda?
Sim. Mas há um ponto importante para você ficar de olho: cruzetas, dormentes e postes de iluminação só podem ser usadas em áreas externas! “Por terem ficado expostos ao tempo, é grande a chance de estarem impregnados com creosoto, produto tóxico derivado do alcatrão, injetado sob pressão na madeira para aumentar sua durabilidade”, alerta Marcio Nahuz.
Depoimentos de quem recomenda madeira de demolição:
"O processo de demolição é muito cuidadoso. Chamamos esta etapa de desmontagem de antigos galpões e fazendas desativados" Marcílio Marques, diretor comercial da Vitrine
"Uso esse material há anos. É bem aceito pela maioria dos clientes". Gui Mattos, arquiteto
"Apesar de sabermos a origem de nossa matériaprima, os clientes, na verdade, ainda não perguntam muito sobre ela". Jessé Lopes, gerente da Aroeira
"Como é muito resistente, apostei em aplicá-la até no banheiro para deixá-la envelhecer naturalmente". Naoki Otake, arquiteto
"Escolher um fornecedor que realmente saiba trabalhar a madeira rústica é essencial para ter um piso elegante e garantir um acabamento impecável", Marta Sá Oliveira, arquiteta
Quanto tempo em média dura a madeira de demolição?
“É difícil dizer porque são peças de excelente qualidade e naturalmente longevas – desde que não sofram condições extremas, como a exposição ao fogo ou a um regime de molha e seca”, avalia Marcio Nahuz. A idade avançada traz ainda outra vantagem, além da beleza de veios e ranhuras. “Elas trabalham menos do que os exemplares novos depois de instalados, reduzindo problemas como rachaduras”, garante.
Como fazer a manutenção da madeira de demolição?
“Para a madeira não apodrecer, é essencial protegê-la da umidade”, sentencia Marcio Nahuz. Há diversos tipos de ceras e vernizes. A escolha depende do local da instalação e do resultado estético pretendido (natural, fosco ou brilhante). “No piso do estar, pode-se passar só cer ade carnaúba. Mas áreas externas pedem resina com filtro solar”, recomenda Sérgio Fuzaro. Nem pense naquele pano molhado! Evite qualquer contato com a água. “Depois de varrer ou aspirar o pó, use pano levemente úmido, quase seco. A sujeira ou alguma mancha pontual saem com palha de aço, recurso que funciona muito bem nessas situações”, ensina Sérgio Fuzaro. De tempos em tempos, sempre na superfície já limpa, aplique cera ou verniz seguindo a indicação do fornecedor.
Posso usar madeira de demolição na casa toda?
Sim. Mas há um ponto importante para você ficar de olho: cruzetas, dormentes e postes de iluminação só podem ser usadas em áreas externas! “Por terem ficado expostos ao tempo, é grande a chance de estarem impregnados com creosoto, produto tóxico derivado do alcatrão, injetado sob pressão na madeira para aumentar sua durabilidade”, alerta Marcio Nahuz.
Depoimentos de quem recomenda madeira de demolição:
"O processo de demolição é muito cuidadoso. Chamamos esta etapa de desmontagem de antigos galpões e fazendas desativados" Marcílio Marques, diretor comercial da Vitrine
"Uso esse material há anos. É bem aceito pela maioria dos clientes". Gui Mattos, arquiteto
"Apesar de sabermos a origem de nossa matériaprima, os clientes, na verdade, ainda não perguntam muito sobre ela". Jessé Lopes, gerente da Aroeira
"Como é muito resistente, apostei em aplicá-la até no banheiro para deixá-la envelhecer naturalmente". Naoki Otake, arquiteto
"Escolher um fornecedor que realmente saiba trabalhar a madeira rústica é essencial para ter um piso elegante e garantir um acabamento impecável", Marta Sá Oliveira, arquiteta
Ouro Velho na Revista Arquitetura e Construção
Madeira de demolição aparece em projetos contemporâneos
No hall, no banheiro, na cozinha e na escada - a madeira de demolição, com sua textura e cor característica aponta em nova versão
Por Deborah Apsan (visual) e Giuliana Capello (texto) Fotos Eduardo Pozella
A rusticidade, o efeito acolhedor e a sugestão de um passado cheio de histórias emplacam a madeira de demolição em projetos contemporâneos. Vinda de casarões da região Sul, ela encontra segunda chance nos mais diversos ambientes.
No chão, em itens do mobiliário, nas portas e em todo o forro (mezanino). "A madeira dá um ar quase relaxado ao ambiente, traz história. É diferente de um imóvel em que tudo parece novo”, comenta. Só no teto, foram quase 500 m² revestidos de tábuas de peroba de 10 cm de largura com encaixe macho e fêmea (a partir de R$ 320 o m²), fixadas em barrotes presos na estrutura de metal. “Para um resultado mais atual e menos pesado, as peças de demolição originais, bem escuras, foram clareadas com cloro”, explica Sérgio Fuzaro, proprietário da fornecedora Ouro Velho, que há anos garimpa essas relíquias no Sul do país. Por último, veio a cera de carnaúba incolor.
Ouro Velho na Mídia
A Revista Arquitetura e Construção publicou na sua edição
de Março de 2014 uma matéria sobre Madeira de Demolição,
e fomos contemplados com uma página inteira.
A matéria mostra um Forro de Peroba de Demolição de 500 m²
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
Móvel de Madeira de Demolição
Móvel feito todo com vigas de 15 cm x 05 cm de madeira de demolição.
Para mais informações, ligue (11) 2263-0752.
Ouro Velho Madeira de Demolição
Para mais informações, ligue (11) 2263-0752.
Ouro Velho Madeira de Demolição
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
Deck de Cumaru - Ouro Velho
Deck de Cumaru com 05 cm de largura.Comprimento Variados.
Espaçamento de 03 mm entre as tábuas.
Acabamento em Resina Fosca.
Para mais informações, ligue (11) 2263-0752.
Ouro Velho Madeira de Demolição
Espaçamento de 03 mm entre as tábuas.
Acabamento em Resina Fosca.
Para mais informações, ligue (11) 2263-0752.
Ouro Velho Madeira de Demolição
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